Test-Drive: Science Style Loaded 42.5

Science Hall

Vamos lá, mais um Test Drive por aqui! Fiquei surpreso com o feedback do post inaugural sobre a Erizos e espero transformar esses reviews em algo super comum. Espero também que as marcas e lojas colaborem, tenho certeza que o consumidor final e a galera apaixonada pelo esporte saem sempre ganhando, pra mim pelo menos é um prazer enorme fazer esses reviews.

Hoje falarei de uma prancha que desde seu lançamento (na linha 2014-15) me chamou a atenção, basicamente por dois fatores. O primeiro obviamente por ser uma homenagem a prancha mais icônica que Mike Stewart usou em toda a sua carreira, a Turbo III (que eu inclusive já contei parte de sua história aqui no blog). O outro detalhe é em relação ao bloco usado, uma opção mais mole e mais leve do tradicional Polipropileno 1.9lb, que Mike chama de Loaded Core. Esse bloco tem densidade de 1.4lb, que o torna mais leve e mais flexível, possibilitando um “sanduíche” com características bem específicas.

PQAAAHfa6iZlK_Rs7L_3LV6wZ72bm6Ay6poJYUGyc_jDm7xmVwlPn99ZvqBNSq1KtkGM5x9BrR_LpqAQyicHnq_2gqIAm1T1UH6KwcovfMyGLjwJbIDIKj-wr5VmMike Stewart dominando Pipeline como ninguém, a bordo da Turbo III original nos anos 90. Foto: Brian Bielmann

A combinação nesse caso é de uma tela imediatamente abaixo do deck e outra acima do fundo, junto de um stringer simples no meio da prancha. Essa densidade menor do bloco garante a leveza necessária pra se colocar essas duas telas e a prancha não ficar muito pesada. Essa ideia do bloco “ensanduichado” por duas telas vem de algum tempo já. Em meados dos anos 90 Mike tinha um modelo na Morey Boogie chamado Pro Comp 3, que era algo como a evolução da Turbo III.  Ela já tinha um template mais estreito mas ainda era feita com bloco de PE, o que a deixava bem pesada. A Science Style talvez seja então a prancha que Mike Stewart sempre quis usar a 20 anos atrás, mas que a tecnologia da época ainda não permitia.

Então desde 2014 fiquei namorando e sonhando com a compra, já que sempre fui fã absoluto do Mike e sempre respeitei demais todo esse seu interesse e know-how de mais de 25 anos de desenvolvimento de shapes, materiais e combinações diferentes. Talvez ele seja o único atleta que se interessou em mergulhar fundo nesse mundo ainda durante o auge de sua carreira competitiva.

Mas acabei encontrando um problema, que pelo menos pra mim acaba sendo um tanto recorrente. Essa prancha só era oferecida nos EUA (o caminho mais fácil até o Brasil) nos tamanhos “cheios”, apenas 40, 41, 42 e 43 por exemplo. Pra minha altura e peso (1,93m/83kg) a 42 fica pequena, e a 43 larga demais. O jeito mesmo foi ficar sonhando até conseguir comprar uma diretamente da Austrália, onde a versão 42,5 é oferecida.

Então em meados de Maio desse ano recebi no Brasil (com a ajuda enorme do meu amigo Christian Brito) esse exemplar das fotos. O primeiro impacto ao pegar a prancha na mão foi brutal, não só pela qualidade absurda dos acabamentos feitos pela fábrica de Nick Mesritz, mas também pelos pequenos detalhes que remetem a tão falada Turbo III. A peça separada no bico e também na rabeta garantem um certo ar nostálgico, ainda mais pra quem viveu a hegemonia de Mike Stewart nos anos 90, dominando Pipeline como ninguém.

Foto 13-05-16 20 58 16 copyClose up do acabamento e dos detalhes do bico: quase uma obra de arte.

Fiquei bem curioso a princípio porque na mão a prancha parecia um tanto larga, mas essa impressão inicial sumiu imediatamente na primeira onda. Essa largura a mais (remetendo um pouco aos shapes e desenhos mais antigos) ajuda demais na hora da remada, e some praticamente assim que você começa a cavada. Depois disso a prancha dá uma estilingada como eu nunca havia visto antes. Arrisco aqui dizer que essa combinação Loaded Core seja mais rápida até que os blocos Parabolic. Precisei adaptar minha linha de onda inclusive, forçando menos as cavadas e tentando desenhar uma linha mais suave. Nada pode ser mais Mike Stewart que isso. 🙂

IMG_1754Um dos dias de teste da Science Style, com altas ondas.

A prancha foi testada em mares de 2 a 6 pés, desde ondas mais cheias e comuns até um dia de altas ondas aqui em SP, como podemos ver nas fotos que ilustram o teste. Em todas as condições não identifiquei nenhum ponto fraco ou situação em que a prancha não passou voando pelos “flat spots” e me direcionou como uma bala para o lip ou pra sair daquele tubo super fundo. Como eu disse antes aquela largura a mais te coloca antes dentro da onda e deixa a cavada bem precisa, ajudando também na volta das manobras e nas trocas de borda. Não senti em nenhum momento a prancha “sobrando” ou “faltando”, o que pelo menos pela minha experiência é algo super raro. Geralmente aquela prancha mais larga e que vai bem nos dias menores acaba sobrando em dias grandes e vice-versa, o que definitivamente não foi o caso da Science Style.

IMG_2228Nas manobras a Science Style vai muito bem, graças a velocidade que vem das cavadas.

Hoje eu diria que das mais de 30 pranchas que tive até hoje essa foi a que mais me surpreendeu junto com as Parabolic já aqui mencionadas. Para quem busca ter apenas uma prancha, essa é sem dúvida alguma a compra mais certeira no momento, já que essa prancha atende talvez 90% das condições que nós bodyboarders encontramos normalmente. Vendo Mike Stewart surfar com esse modelo fica nítido que a prancha anda demais e dificilmente fica pra trás, mesmo em dias mais difíceis (como em um campeonato em condições não-ideais por exemplo).

IMG_1725Em algumas situações a prancha ganha velocidade até demais. Aqui tentando dar aquela atrasada pra mais um tubo. Foto: Leandro Gonçalves

Quanto a linha de onda indico demais também esse modelo pra quem gosta de surfar com velocidade e/ou fazendo aquela linha mais clássica, mas que pode ser pontuada por manobras modernas. A Science Style responde demais aos comandos e cava velozmente como poucas pranchas no mercado, junto com aquele volume a mais pra voltar manobras como ARSs e outras em dias menores. Como eu disse antes se fosse definir essa prancha seria pela sua total versatilidade, funcionando em todas as condições. Talvez seja a primeira a rivalizar a já clássica NMD Ben Player que eu sempre gosto de citar aqui.

IMG_1781Com tanta velocidade fica fácil acertar aquele lip bem no lugar certo.

Science medidas

Science Style Loaded Core 42.5

Bloco: Polipropileno 1.4 lb com tela dupla

Deck: Polietileno 8 lb NXL

Fundo: Surlyn

Stringer: Simples de carbono

Rabeta: Crescente/Swallow

Bordas: 55/45

Preço: R$1449 no Brasil através da Science Brasil (@sciencebrasil), e também em algumas lojas online como a UV Store.

Prós: Desenho e comportamento ultra versáteis, funciona perfeitamente na maioria das condições. Combinação mais flexível de materiais dá aquela sensação de prancha amaciada mesmo quando nova.

Contra: A Style Loaded é um pouco mais larga que outras pranchas, o que pode ser um problema pra quem está acostumado com as pranchas mais novas, muito estreitas e finas.

A Science Style em ação em algum lugar do Pacífico Sul. 

Agradeço demais ao fotógrafo Rodrigo Nattan por todas as fotos de ação que publico aqui, sem ele não poderia nunca ilustrar esses posts e o blog seria infinitamente mais pobre. Todas as fotos de ação foram feitas por ele a não ser que esteja o crédito descrito. Fotos da prancha feitas por mim mesmo.

Já tenho mais um Test Drive encaminhado, mas ainda não recebi a prancha e vou manter o suspense. Acesse minha conta no Instagram (@pfleury) pra ficar informado das novidades!

Até a próxima!

Paulo Fleury

55 thoughts on “Test-Drive: Science Style Loaded 42.5

  1. Mais uma vez, muito obrigado pela clareza na exposição e seu foco em orientar o consumidor. Fica um pedido: matéria sobre bordas. Seria bom a moçada saber as vantagens das 55/45 em relação aos designs mais tradicionais.

    Magali!

  2. Muito Bom esse review Paulo!! Parabéns !!
    Seria interessante uma análise das pranchas Kung. O que acha ?
    Abraços

    • Fala Tácio, muito obrigado! Quanto aos reviews, estou tentando ir atrás das pranchas que são referência hoje no mercado. Infelizmente as marcas nacionais pararam no tempo e a galera já sabe mais ou menos como essas pranchas funcionam. 😉

  3. Muito bom, Paulo!

    Muito interessante ler os detalhes de sua análise da prancha.
    Uma pena não termos fácil acesso às pranchas Science no Brasil.

    Quero ver qual vai ser a próxima escolhida para o test drive!

    Boas ondas!

    • Valeu Ricardo, realmente com o dólar do jeito que tá fica complicado trazer qualquer marca pro Brasil. O jeito é comprar lá fora mesmo e conseguir alguém pra trazer. Valeu, abraco!

  4. Mais um excelente post Paulo!

    Esta prancha deve ser realmente incrível!

    Sobre o “contra” que menciona, falando da temperatura da água deixando a prancha um pouco mais mole o que poderia prejudicar a durabilidade, a versão ISS não seria uma solução?

    Abraço!

    • Valeu Alexandre! Então, essa prancha tem uma versão ISS, mas me parece que nesse caso o bloco é o PP 1.9 tradicional, o que tiraria toda essa característica mais flexível da prancha. Por enquanto eu recomendo esse modelo mesmo com bloco Loaded, ainda com essa possibilidade de ficar muito mole na água quente (só testei na água fria até agora).

      • Fala Fleury!

        Só de curiosidade, no local onde o test drive foi feito, a água fria que tu falou tava quanto? Tipo uns 18-19°C?
        Ah, quando usar a prancha em água quente, seja nordeste, México, Indonésia, Noronha, avisa aqui como foi, ok? Fiquei curioso pra saber se o desempenho dessa prancha em água quente será satisfatório tb.

        Sucesso!

        • E aí Marcelo, beleza? Então, recebi essa prancha em maio e de lá pra cá foi só água fria mesmo, acho que algo entre uns 19-20 graus nos dias mais frios. O inverno desse ano tá com a água bem gelada aqui em SP, tenho usado Long John 3/2 em quase todas as quedas, o que não é muito comum por aqui. Assim que a água esquentar eu faço um update aí no post colocando as impressões dela em água quente. Valeu pela audiência aí, abraço!

      • Boa tarde Paulo! Eu estava nesse dia do teste, inclusive uma das fotos desse post eu que te mandei, lembra?

        Parabéns pelo blog! Bem interessante e útil as informações que você publica.

        Eu estava pesquisando, pois preciso comprar outra prancha, e vi que lançaram um modelo 2016/2017 com a versão ISS mas com o mesmo bloco loaded. Você chegou a testar essa prancha em água quente? Tem algum update pra passar pra gente?

        Valeu brother!

        Abraço

        • Fala Leandro, tudo beleza? Lembro sim, lógico! Primeiramente muito obrigado! Acabei não creditando essa foto no post, vou corrigir.
          Quanto a prancha, esse bloco não é feito pra água muito quente, eu recomendo caso você acabe comprando, ter uma prancha de backup pra dias menores no verão. Isso vai ajudar a não estragar sem muita necessidade a Science com bloco mais mole. O modelo ISS talvez seja uma boa mesmo já que daria pra colocar um stringer mais rígido e anular essa possível “fragilidade” da prancha. Mas no geral mesmo eu deixaria pra usá-la mais a partir do outono. Até porque no verão a gente acaba caindo no mar por pura fissura muito mais do que pela qualidade do swell e das ondas né? Espero ter ajudado! Valeu!

  5. O texto ficou show!

    Quanto ao bloco, pelo que entendi, a única diferença do PP Loaded para o PP tradicional é a densidade, mas a composição é a mesma, né?

    Por falar nisso, sabes dizer se existe diferença entre o PP Freedom 6 e o PP Kinetic? Ou são apenas dois nomes comerciais para o mesmo produto? Eles são muito diferentes do PP tradicional?

    Valeu!

    • Valeu Diego! Então, é isso mesmo, o Loaded tem menor densidade, então é mais leve, mais flexível e consequentemente menos resistente. Mas é exatamente o mesmo material, PP. E Freedom 6 e Kinetic são a mesma coisa, devem vir até da mesma fábrica de matéria prima se bobear. Tudo PP 1.9 tradicional como já existe a anos no mercado.

  6. Que irado Paulo! Agora esclarece uma dúvida que deve ser de muitos por aqui tb… quais as taxas envolvidas para mandar vir uma prancha lá de fora? Frete internacional + Frete nacional + taxa da receita + etc etc etc…? Ou seja, quais são todas as taxas que serão envolvidas nessa brincadeira, caso não seja possível pedir para alguém trazer pessoalmente? Abraço

    • E aí Mauro, tudo beleza? Então, a média de frete pro Brasil é algo em torno de 60~70 dólares americanos, dependendo da loja. Caso a prancha seja taxada a garfada do governo é de 60% em cima do valor da nota, mas geralmente as lojas podem colocar um valor menor caso você peça (geralmente uns $80 USD). Eu calculo que o preço final no dólar atual, com as taxas sairia algo em torno de 1300~1400 reais, o que seria um pouco mais caro do que as lojas tem cobrado aqui no Brasil. Eu pessoalmente acho que vale a pena, já que não há nada parecido a venda no Brasil, e isso se aplica também as pranchas com os blocos ProRide e PFS. Mas vai realmente de cada um, tem gente que não gosta de esperar, ou tem medo de comprar algo tão caro em outro país. Eu não tenho e já comprei algumas pranchas pelo correio, nunca tive problemas. Espero ter ajudado, valeu!

  7. Muito bom Paulo, o problema é que o cara fica instigado para comprar a board rs.
    Abraço Brother.

  8. Mais um excelente post!

    Com relação a Science Loaded, notei no site bodyboardking que a nova linha 2016/17 veio diferente das anteriores. Nota-se que, apesar do nome continuar o mesmo (Style Loaded PP core) agora só vem uma camada de tela mesh, no fundo, segundo a descrição.

    A boa notícia é que finalmente a Science agora resolveu disponibilizar as medidas das pranchas. Isso é decisivo pra quem compra pranchas online, sem poder pegar e sentir o que se está comprando.

    Abraços

    • E aí Rafael, eu reparei isso também. Agora preciso checar se procede mesmo ou se pode ter sido um erro na hora de copiar as informações, isso é bem comum inclusive já vi erros aqui na tabela de medidas. Valeu, abraço!

  9. Show…como sempre!!!! Que venham mais…tô na torcida que receba uma GT Flash…..

  10. Grande Paulo!

    Muito criteriosa e detalhada a sua análise, obrigado por compartilhar!

    Gostaria de te perguntar o que você acha de pranchas com skintec. Sente muita diferença no desempenho e na resistência da prancha? Vale a pena combinar mesh+skintec?

    E quanto à tecnologia “Infinite Flex Frame”, utilizada pela marca Sniper? Já teve a oportunidade de testar?

    Abraço

    • Valeu Emanuel! Então, o Skintec nada mais é que uma camada a mais de PE Xlink por baixo do deck, dando uma maior durabilidade. Nunca usei prancha com Skintec então não posso dar maiores detalhes de performance. Quanto ao bloco da Sniper também não tenho como dar opinião, essas pranchas são vendidas apenas na Europa então fica difícil o acesso. Valeu!

  11. Fala Paulo td bem?

    Sabe me dizer se a construção das pranchas com Tension Tech são semelhantes ao das pranchas com Loaded core?

    Pergunto isso por que o tension tech,pelo que vi na ilustração,tbm leva duas camas de mesh.

    Abraços!

    • Fala Gabriel, o bloco Tension Tech seria mais ou menos parecido com o esquema Skintec, tem uma camada de PE crosslink colada imediatamente abaixo do deck, pra amortecer os impactos. O bloco QuadCore das Hubboards funciona da mesma maneira também. O bloco Loaded não tem essa camada, a idéia é de um bloco mais mole reforçado pelas duas telas mesmo, sem outras camadas. Valeu!

      • Uma vez pude conferir uma hubboard de um amigo com esse bloco quadcore e confesso que achei a prancha fina demais para meu gosto. Se o tension tech seguir o mesmo esqueme deve ter a mesma espessura então.

        Valeu pela resposta.

        • Então, mas são marcas diferentes, fábricas diferentes, pro models diferentes. É aquela mesma história que eu já ouvi aqui de “tal marca não presta, tive uma e a prancha fez estria”. Cada caso é um caso. Valeu!

  12. Fala Paulo! Muito bom seu blog! Lembro de você e do Bassanessi da época da Blackstar, filmagens no Buco num mar insano. Tenho até hoje uma camisa amarela da Blackstar, acho até que comprei contigo kkkk caraca faz muito tempo…
    Também curto explorar os materiais das pranchas e antigamente era mais fácil com opções PP e PE apenas. Seguinte, moro em UK, sul da Inglaterra. Estou pesquisando para comprar uma prancha 42.5 ou 43 (1.90/97kg). Aqui tem muita opção com bloco NRG, mais barata, e também bloco parabolic com o ISS system. Acho interessante esse sistema ISS e aversatilidade, minha questão é: com o furo para inserir o stringer, mesmo com o stringer inserido, não tem risco de se criar um espaço entre o bloco e o stringer com o decorrer do uso e enfraquecer o bloco como um todo? Porque a prancha foi construída com um furo longitudinal e fica uma espaço eterno ali.

    Achei boas opções da NMD nesse site. Se puder dar uma olhada e me deixar sua opinião ficaria muito agradecido.
    http://www.bodyboardinglife.com/#!nmd-bodyboards/ciz

    Gde abço

    • E aí cara, tudo bem? Opa, faz tempo já né, foi em 2002! Legal mesmo que você lembra!

      Então, quanto ao sistema ISS, o bloco é moldado em volta de o que eles chamam de “sleeve”, que é a câmara onde se coloca o stringer. Esse sleeve é flexível, então quando a prancha flexiona, o sleeve e o stringer flexionam junto, não acontece uma “abertura de espaço” no bloco como acontece com as pranchas normais. Inclusive as ISS são mais resistentes e duras que as pranchas ditas comuns. Imagino que seja essa a sua dúvida. Quanto as pranchas, eu acho que pra água super fria daí eu escolheria uma Science com bloco Loaded ou uma NMD/VS PFS com o stringer soft… Outras opções com bloco NRG seriam uma boa também. Espero ter ajudado! Grande abraço!

  13. Muito bom o blog ótmas dicas sempre!! parabéns pela qualidade das postagens!!! Atualmente mandei fazer uma prancha na Refresh que a que mais curto no mercado pelo fato de fazer pranchas sob medidas e quero levarduaspranchas para bali em junho… como iria demorar para chegar a prancha acabei comprando uma Skull boards que é uma prancha nacional e ta com um preço bom para teste… Me surpreendi com a qualidade da prancha… essa prancha vale um review pela diferença dos materiais utilizados que não são muito usuais aqui no Brasil… abs e alohaaa!!!!

    • E aí Felipe, obrigado pelos elogios em relação ao blog, tô devendo um post já que faz tempo que não posto nada. Quanto ao review da Skull estou esperando a linha nova, o Renan me disse que vou ter uma prancha pra teste já no inverno desse ano. Já ouvi elogios sobre elas e realmente o preço é imbatível, mais barata inclusive que as nacionais nesse preço promocional que tá disponível agora. Valeu, abraço!

  14. Ótimo o blog e curtir muito a clareza no texto.

    Você conseguiu me responder duas dúvidas: (1) qual melhor bodyboard para eu comprar (Science ou NMD) pelo que entendi no texto Science, pois pretendo ter apenas uma prancha. E a outra é sobre o (1) atraso dos modelos brasileiros.

    Bem sou de SP e gostaria de sua ajuda para escolher o tamanho da prancha tenho 1,73 e estou com 84kg, já surfo de bodyboard há 10 anos. Eu estou em dúvida entre 41; 41,5 ou 42 hoje tenho uma gênesis 40 que comprei na correria dos shopping de SP.

    Se possível me indica também algum site.

    Aloha!!

    • Fala Johnny, na verdade eu disse que a Science é uma boa prancha pra essas condições do teste, com a água um pouco mais fria e ondas muito tubulares. Em um dia de verão e ondas cheias com certeza ela já não funcionaria do mesmo jeito.

      Quanto a prancha pra você eu recomendaria uma tamanho 41.5″, pode ser uma GTBoards que tem um shape mais versátil e funciona na maioria das condições. Quanto aos sites vai depender muito do que você quer comprar e quanto pode gastar. Aqui no Brasil recomendo a WNine do Rio de Janeiro e também a B2BR. Caso seja fora do Brasil a BodyboardKing na Australia e a EBodyboarding nos EUA tem todas as marcas e tipos de equipamento e enviam pro Brasil.

      Espero ter ajudado, abraço!

  15. Boa!! dúvida se pego uma dessa ou me mantenho na 42,5 NMD Bem Player ISS. me adaptei demais a NMD…difícil mudar – mas, como você sou fã do Mike!! abraços

    • Fala Flávio, a Science Style é um pouco mais versátil que a NMD BP, acho que esse pouco a mais que ela tem de flutuação poderia te ajudar na remada. Já dentro de uma onda com força são pranchas bem parecidas, guardadas as diferenças dos respectivos blocos. Eu recomendo a compra, acho legal “dar uma respirada de outros ares”, o que faz você as vezes mudar linha de onda um pouco. Mas de NMD BP você tá muito bem equipado, sem dúvidas. Valeu, abraço!

  16. Olá grande Fleury, terá mais “test drive” com os modelos da Science? Tipo da pocket ltd?

    • Fala Daniel, por enquanto da Pocket LTD não. Eu recebi da Science Brasil uma Pro ISS LTD, e vou tentar fazer um post, apesar de ainda não ter conseguido nenhuma foto de ação ainda com ela. É uma prancha mais fina e mais específica que a Pocket, mas acho que vale pela presença do ISS. Valeu!

  17. Fala Paulo tudo bem?

    Saberia dizer se esses modelos NRG com bloco 1.4 e mesh duplo que a Stealth oferece no site deles seria opção de pranchas com características parecidas com as Style Loaded?

    Desde já obrigado e um abraço!

    • Fala Gustavo, primeiramente obrigado pelo contato. Quanto as pranchas NRG da Stealth, a construção é exatamente a mesma, stringer simples, tela dupla e bloco PP 1.4lb. A diferença primordial vai ser na grossura da prancha, geralmente as Stealth são bem finas e isso vai fazer com que a prancha seja bem mole, o que não acontece com a Style, que é um pouco mais grossa que o normal de hoje em dia. Quanto a características na água também são pranchas totalmente distintas, já que as Stealth são bem específicas e a Style é esse “pau pra toda obra” já conhecido (graças a esse volume do bloco mais grosso e shape um pouco mais largo). Espero ter ajudado, valeu!

  18. E grande Fleury a Science Style Loaded seria mais indicada para mares com água fria? Já a Pocket LTD para mares de águas quentes?

    • Fala Daniel, as duas pranchas funcionam bem em qualquer temperatura de água. A Style tem o bloco um pouco menos denso mas isso é compensado por uma grossura um pouco maior que o normal do mercado atual. Shapes são um pouco diferentes também, sendo a Style a prancha mais versátil da linha, enquanto a Pocket é um pouco mais fina e estreita, se assemelhando muito ao desenho da NMD Ben Player, prancha que eu usava antigamente. Se sua ideia é ter apenas uma prancha, eu recomendo a Style. Se você já tem uma prancha mais larga pra dias menores e quer aquela de alta performance só pra ondas realmente fortes, a Pocket é uma opção bem boa. Espero ter ajudado! Valeu!

      • Fala, Paulo

        De tanto você falar estou achando que vou comprar a MS 42,5. Lembre que eu só uso a NMD Ben Player 42,5 para quase todas as condições (acima de 6 pés e ondas de volume como G-Land / Fiji eu vou de 43,5 NMD Ben Player). Indago se no meu caso você aconselha ficar no mesmo tamanho 42,5 ou por ser outro bloco devo mudar. Gosto de prancha pequena. 1,88 e 100 kg (tentando abaixar hahaha). Abração.

        • Fala Flavio, se for a Style mesmo, pode ir de 42.5″ tranquilamente, eu usava uma BP 42.5″ e a transição é quase automática. Quanto ao bloco você não vai sentir diferença nenhuma já que ela é um pouco mais grossa e isso compensa. Pode ir de olho fechado, lembrando que se for no tamanho 42,5″, só existe disponível na Austrália. Valeu!

  19. Sim quero ter só uma prancha… e gosto de pranchas largas, por isso pensei na Loaded, fiquei na dúvida do bloco da Loaded não ser direcionada às águas quentes de meu Ceará….agradeço as informações.
    Abraços

    • Daniel, pode ir na Style, não tem problema nenhum na água quente. A loja High Score aí no CE tem essa prancha em estoque. Valeu!!!

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